Janelas - Oportunidade para eficiência energética dos edifícios

Imprimir 01 jul 2016

Desde os seus primórdios, a janela sempre foi um objeto na composição da habitação destinado a conceder um conjunto de funções orientadas para a criação de condições de conforto e bem-estar das edificações: no essencial, uma abertura numa parede para permitir a entrada de luz, assegurar a ventilação do espaço, facilitar a comunicação com o exterior e disfrutar do ambiente, mantendo a segurança e a proteção dos utilizadores do espaço.

A evolução tecnológica não alterou estes pressupostos ao longo do tempo e cada um destes atributos ganhou novo interesse à medida que se foi sofisticando a aplicação de janelas no preenchimento da envolvente dos edifícios. Hoje acrescem outros atributos de grande importância como seja a poupança energética, a atenuação do ruído, a manobrabilidade e a domótica, a privacidade ou a cultura dos objetos distintos ditada por conceitos de moda.

Não obstante a importância individual de cada um destes factores, a eficiência energética pode ser considerada um elemento determinante na escolha de uma janela e esta só se consegue através de produtos de baixo coeficiente de transmissão térmica (valor U).

De facto a interposição de uma barreira térmica entre o espaço exterior e o interior cumpre um conjunto de requisitos fundamentais e representa uma mais-valia para os edifícios:

  1. poupança energética por redução das perdas energéticas1;
  2. maior conforto térmico pela manutenção/regulação da temperatura interior;
  3. melhor insonorização dos espaços2;
  4. segurança à acção do vento por aumento de inércia resultante da expressão de profundidade dos perfis;
  5. redução da ocorrência de condensações.

 

1 Estudos diversos ao nível da eficiência energética dos edifícios apontam para que cerca de 40% das perdas de energia ocorram através dos vãos envidraçados